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Pandemia, tufões e inundações agravaram crise alimentar na Coreia do Norte

O líder norte-coreano Kim Jong-un admitiu que o país enfrenta uma 'situação alimentar crítica', informou a mídia estatal nesta quarta-feira (16).

Publicada em 16/06/21 às 18:53h - 14 visualizações

Portal G1


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Pandemia, tufões e inundações agravaram crise alimentar na Coreia do Norte
Autoridades norte-coreanas visitam uma área agrícola no interior do país, em junho  (Foto: KCNA/via Reuters)
O líder norte-coreano Kim Jong-un admitiu que o país enfrenta uma "situação alimentar crítica", informou a mídia estatal nesta quarta-feira (16). A Coreia do Norte, cuja economia sofre com os reflexos de várias sanções impostas em resposta aos seus programas militares contestados pela comunidade internacional, há muito tempo é atingida por uma grave escassez de alimentos.

No ano passado, a pandemia de coronavírus, bem como tufões e inundações, deterioraram ainda mais a frágil economia do país.

Em uma reunião plenária do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores, Kim disse que a situação econômica melhorou, com a produção industrial aumentando 2% em relação ao ano anterior, informou a agência oficial norte-coreana KCNA nesta quarta-feira.

O dirigente, porém, admitiu ter encontrado uma "série de dificuldades" devido a muitos "desafios" a serem vencidos. 
"A situação alimentar é crítica, já que o setor agrícola não conseguiu cumprir sua meta de produção de cereais devido aos danos causados ​​pelos tufões no ano passado", disse Kim.

Desastres naturais agravaram a situação

Durante o verão de 2020 no Hemisfério Norte, milhares de casas e fazendas foram destruídas por tufões que foram acompanhados por inundações.

Kim pediu medidas para minimizar as consequências desses desastres naturais, dizendo que garantir "boas colheitas" era uma "prioridade".

Durante esta reunião, a "situação duradoura" da pandemia do coronavírus foi discutida, de acordo com a KCNA.

A Coreia do Norte foi um dos primeiros países a impor rígidas restrições sanitárias, incluindo a decisão, desde muito cedo, de fechar as suas fronteiras e em particular com o vizinho chinês para evitar a propagação do coronavírus.

O regime afirmou também que a epidemia não atingiu o país, o que muitos especialistas duvidam.

Lembrança da grande fome da década de 1990

O comércio com Pequim, o principal aliado econômico e diplomático do regime, foi extremamente reduzido.

Esse isolamento em relação à China teve um alto custo econômico, tanto que Kim reconheceu em abril as dificuldades que seu país estava enfrentando. Assim, ele convocou seus assessores militares a "liderar uma nova ‘Marcha Forçada’, ainda mais dura, para ajudar a população a enfrentar as dificuldades".

A "Marcha Forçada" é uma expressão usada na Coreia do Norte para se referir à grande fome da década de 1990 que deixou centenas de milhares de mortos, após a redução da ajuda de Moscou depois do colapso soviético.

É "muito provável" que a pandemia tenha "piorado" a situação humanitária no país, onde 10,6 milhões de pessoas passam necessidades, estimou recentemente o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).



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